O Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet-MG) está promovendo um curso online de língua portuguesa voltado para estrangeiros. Além disso, refugiados, pessoas com vistos humanitários e apátridas têm a oportunidade de se inscrever até dia 13 de fevereiro, utilizando o site oficial da instituição.
Desafios Enfrentados por Refugiados no Brasil para Aprender Português
A aprendizagem da língua portuguesa é um passo crucial para uma integração bem integrada de refugiados no Brasil. No entanto, diversos desafios podem surgir ao longo desse processo, dificultando a assimilação da língua e, consequentemente, a plena participação na sociedade brasileira. Afinal, o domínio do idioma é essencial para a comunicação, a obtenção de empregos, o acesso à educação e à saúde, bem como para o estabelecimento de laços sociais significativos.
1. Barreiras Linguísticas Iniciais: No início de sua jornada no Brasil, muitos refugiados possuem um domínio limitado ou nulo da língua portuguesa. Isso cria uma barreira inicial que dificulta a comunicação básica e a compreensão do ambiente ao redor.
2. Dificuldades de Acesso a Recursos Educacionais: Embora existam programas de ensino de português para estrangeiros, a demanda muitas vezes é supera a oferta. Além disso, algumas áreas do país podem ter acesso limitado a esses recursos, tornando o aprendizado da língua mais desafiador.
3. Variedade de Sotaques e Dialetos: O Brasil é um país vasto e diversificado, com uma ampla gama de sotaques e dialetos regionais. Isso pode ser confuso para os refugiados, que podem aprender o português de uma região específica e, ao se mudarem, se depararem com uma variedade de pronúncias e vocabulários diferentes.
4. Sobrecarga de Tarefas: Muitos refugiados enfrentam dificuldades financeiras e têm que trabalhar por longas horas para sustentar suas famílias. Isso pode limitar seu tempo e energia disponíveis para aulas de língua e prática de conversação.
5. Dificuldade de Prática Diária: Aprender um novo idioma requer prática constante e atualizada na língua. Para refugiados que vivem em áreas com comunidades de língua materna, a tentativa de continuar usando seu idioma original pode ser forte, dificultando a prática do português.
Detalhes do curso
- Inscrições até 13 de fevereiro para refugiados, portadores de vistos humanitários e apátridas.
- Aulas iniciadas em 9 de março via plataformas online.
- Turmas divididas por níveis de proficiência e preparatórios para exame Celpe-Bras.
As aulas estão programadas para iniciar no dia 9 de março e serão ministradas nas plataformas Classroom e Google Meet. O programa está organizado em diferentes níveis:
- Português básico: aos sábados, das 14h às 16h;
- Português intermediário: aos sábados, das 14h às 16h;
- Português avançado: aos sábados, das 14h às 16h;
- Português preparatório para o exame Celpe-Bras: às segundas-feiras, das 19h às 20h.
São 90 vagas disponíveis
A seleção será por ordem de inscrição, priorizando os primeiros candidatos caso a capacidade máxima seja ultrapassada. Os critérios para previsão incluem um mínimo de 75% nas aulas e um exame presencial ao término do semestre.
O exame Celpe-Bras, prolongado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), é o certificado oficial de proficiência em língua portuguesa para estrangeiros no Brasil, aplicado semestralmente.
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Apesar dos desafios enfrentados pelos refugiados no Brasil ao aprender o português, é importante, no entanto, considerar os esforços das instituições e da sociedade civil em fornecer oportunidades de aprendizado. Além disso, a superação dessas barreiras linguísticas é fundamental para que os refugiados possam se integrar plenamente na sociedade brasileira, contribuindo, assim, para o crescimento e a diversidade do país.
Certamente, com o apoio adequado e a dedicação dos refugiados, é possível, então, vencer essas dificuldades e construir um futuro melhor no Brasil. Além disso, o Cefet-MG oferece essa oportunidade com o propósito de facilitar a integração dessas habilidades de grupos na sociedade brasileira, promovendo, em primeiro lugar, um ambiente inclusivo e de aprendizado, entretanto, incentivando a diversidade cultural.